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Música: Aliada ou Inimiga?

A audição musical tem um papel paradoxal na recuperação dos dependentes. Ela pode ajudar nesse processo, aliviando a ansiedade dos dependentes e o mal-estar causado pela síndrome de abstinência, mas ao mesmo tempo pode ativar um desejo de consumir a droga novamente, o que reforça a dependência e pode resultar em recaída.



Essa relação delicada entre o desejo de consumir novamente a droga e a escuta da música não depende de nenhum elemento ou gênero musical específico, apesar de alguns estilos musicais fazerem parte de movimentos culturais em que determinadas drogas se fazem mais presentes.


A música está no mundo! E a afinação entre hábitos saudáveis ou não devem ocorrer constantemente. Compreender o contexto é de fundamental importância, pois nenhum remédio ou nenhuma prática musical é terapêutica por si só. A experiência terapêutica da música é algo a ser desenvolvido.


Há diversas pesquisas que comprovam que a música pode ser uma grande aliada no tratamento de diversas doenças, inclusive a dependência química. Segundo a psicóloga Ana Laura Parlato, especialista em dependência química e diretora terapêutica da Clínica Viva, outras áreas do conhecimento também podem contribuir para a recuperação do dependente químico, como a musicoterapia e atividade física.


Ana Laura explica que a música contribui para que o dependente possa relaxar, praticar a espiritualidade e utilizá-la como estímulo para se distrair, evitando pensamentos obsessivos em relação ao uso de drogas. Com a música também é possível desenvolver a capacidade de atenção e concentração, diminuir a ansiedade e encorajar comportamentos saudáveis.


A dependência química é uma doença multifatorial, ou seja, envolve diversas questões que precisam ser tratadas. Por isso, apenas a música não resolve. Embora traga uma série de benefícios ao dependente, ela é um coadjuvante opcional, assim como a atividade física e a arteterapia.


Fontes: Medicina Integrativa e GZHVida

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